DEUS É FIEL

ANCIANDO PELO CEU2

ANCIANDO PELO CÉU (2)

“Esperavam eles uma pátria melhor – a pátria celestial.”
(Hebreus 11:16 NVI)


Uma forma de arte cristã que floresceu nos séculos XVI e XVII consistia de pinturas de objetos comuns de beleza – um vaso de flores, um bandolim, um aparador com frutas. Inserido em algum lugar das pinturas encontravam-se dois lembretes da natureza passageira da existência humana: uma caveira e uma ampulheta. Essas pinturas chamavam-se arte vanitas. Esta palavra ‘vanitas’ vem da passagem de Eclesiastes: “Vaidade de vaidade, tudo é vaidade... Gerações vêm e gerações vão” (Eclesiastes 1:2-4). Ora, os símbolos da caveira e da ampulheta não foram colocados com a intenção de trazer um tom sombrio; eram apenas um lembrete de que cada bem e cada realização que temos é temporal, e portanto, não é digno da devoção do nosso coração. Eles tinham a função de nos preparar para o momento em que nos encontraremos com Deus, quando o significado e o valor das nossas vidas serão pesados, e as nossas recompensas eternas nos serão dadas.
O apóstolo Paulo não tinha medo de falar sobre a morte, principalmente da sua.
“Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21).
O bispo de século XVII Jeremy Taylor escreveu: “Uma vez que não permanecemos aqui, sendo pessoas que permanecem não mais que um dia, devemos procurar em outro lugar por uma cidade onde habitaremos, por um lugar em outro país onde fixar residência, cujos muros e fundamentos são Deus, onde encontraremos descanso, ou onde não teremos descanso para sempre.” Não apenas Paulo ansiava pelo céu, como também os patriarcas e heróis do Antigo Testamento: “Todos estes viveram pela fé, e morreram... reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra... esperavam eles uma pátria melhor – a pátria celestial” (Hebreus 11:13-16 NVI). Que perspectiva maravilhosa!

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